segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Tomando-Me em Prazer


Passeio ao luar
Praças, o frio, as juras, o sexo
Romance passional

Sem destino
Rumávamos aos nossos íntimos
Por cada rua às claras
Afeto e amor
Em cada cantinho escuro
Indecência e paixão

A noite cada vez mais profunda
Engolia aqueles meandros de pedra
Por horas enamorados
Agora amantes

Eu já me doía em minhas calças
Pressão em tuas ancas a cada abraço
Havia sondado a onça
E estava cercado

A rua escusa era convite
Forçou-me contra a fachada da casa
Cheia de vozes
E me colocou nas mãos

Apertava-me
Em puxadas múltiplas e escorregadias
De satisfação eu rugia
Em gemidos graves, me desfazia

Nunca havia se imaginado senhora
Se sentia frágil
Havia dominado algo tão bruto e másculo
Isso a fazia delirar e se intensificar

Fez de mim vassalo
Extraviou-me o seu tributo em gozo
Esvaziando-me do meu liquido
Se encheu de prazer.

i.

7 comentários:

Madame disse...

Tem coisa melhor para começar a semana do que lendo uma delícia dessa?

Pra vc tbém! uma excelente semana!!

mordidas!

Volúpia disse...

Lembro-me deste poema.. nós aqui em casa... eu mudando-no ao meu bel prazer e você com estes olhos lindos acompanhando minha mão ao teclado.

A poesia ficou linda.. e a imagem coube perfeitamente.

Vc sempre me surpreende. Incrível isso!!!

Xupadinhas, xupadinhas..

Anônimo disse...

Que post delicioso...
Adorei!

bjos

Anônimo disse...

"o fragio dominando algo tão bruto e masculo"., ui, me arrepiei todinha.

beijinho

Madame disse...

Heyy to esperando mais posts!

Anônimo disse...

Tão bom assim, não? O amor e o sexo não se prendem aos quartos...

Abraços,

Enfil

Unknown disse...

Adorei...
Simples assim...
delicioso

bjs