terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Ontem Fui a Fruta


Ontem fui a fruta
Refém da tua gula
Ajoelhada, era teu rei
Teu foco em meu cetro majestoso

Sempre te conduzo a minhas depravações
Mas dessa vez você foi minha guia
A noite era nosso teto
Ar livre, nós dois, atrás da minha casa, um muro

O medo do flagrante
Ou olhos a espreita nas janelas
Adrenalina erótica
Tempero em teu banquete

Invadiu minhas roupas
Pegada firme, fiquei sem ação
Segurou forte, lhe enchendo a mão
Querendo arrancar-me prazer

Culpada por libertinagem
A parte em mim rígida lhe apontava acusativa
Você agachada encarava-o de frente
Desafio de amolecer minha masculinidade

Sedenta, irracional, quase bruta
Autora do meu manual de instruções
Apertos, lambidas, chupadas
Dizimou-me os controles

Jorrei o branco da rendição
Transbordei tua boca
Robustez vulcânica
Seiva, incandescente, indecente

Adjetivo perfeito
Exclamei “SUA LOUCA”
Em resposta
Nomeou-me “MEU PUTO”

i.

6 comentários:

Escrevendo na Pele disse...

Que delícia de poesia... chupável poesia...

Volúpia disse...

Ai.. e foi uma delícia este momento.

..assim como é uma delícia esta poesia e todas as suas depravações.

Você é um tesão, Meu Puto!

Xupadinhas, xupadinhas..

Carolina Diniz disse...

Que delícia de momento, de poesia, de loucura...

Adorei

Volúpia disse...

Sou sua presa.

Nhac!

Você é meu prato cheio.. e eu sempre devoro.

Anônimo disse...

A imagem diz tudo...


Três Beijos.

unno disse...

bravo!!!! muito bom.
abraço.