segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Minha Leoa


Leoa de jubas vistosas
Manhosa e felina
Requebra marota pela selva de pedra
Como quem não quer nada

Olhar Sorrateiro
Que expulsa do corpo o sossego da mente
E esse sorriso de uma doçura “imprópria”
Mais presas que dentes, Perverte-me a alma

És sim minha caça
Mas busco-te na ânsia insana
De me fazer fartura em tua mesa
E consumido, saciar seu desejo da carne

Então crava tuas garras
Atingindo-me os desejos mais profundos
Dilacerando meus sentidos
Arrancando-me os pudores

i.

Homenagem para a doce, porem muito felina, Volúpia

2 comentários:

Volúpia disse...

Este poema é daqueles que a gente lê e relê.. mas não tem o que criticar, entende?

Eu mesma.. não consigo fazer uma crítica em cima dele. Inclusive percebo claramente o seu talento para a escrita erótica.

Você faz uma analogia muito bem feita sobre a Leoa e a Mulher.. consegue estabelecer uma eroticidade entre ambas e tb se colocar dentro do poema como um personagem a mais e um delator.

Muito bom.

E ainda mais, escrito para mim.

Nooooossa! Sem mais palavras.

Xupadinhas.

Volúpia disse...

E ainda digo-te "Cravarei em ti com garras e dentes para atingir-lhe seu íntimo de forma selvagem e foraz. Arrancarei tudo o que te possa impedir de alcançar o cume das tuas vontades e te levarei ao delírio e ao orgasmo intenso"