quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Escrito a Corpos Nus


Enquanto meus sentidos em teu corpo expressão meu desejo
Tua boca fruto de minha luxuria, balbucia palavras sem sentido
Mas não sem importância,
Ora que a lógica da carne, nega a razão e o real
Minha mão instrumento do pecado
Em sua pele agora invade, roça, rasga, aperta, perturba a alma
Minha alma, que na sua se funda,
Pela sede em chamas que tua pele faz da minha
Meu paladar geme, minha audição agora arranha,
Meu tato fúria, meu olfato sexo, meu olhos nos seus
É quando o amor teu em meu mundo, em gozo se extravasa.

i.


5 comentários:

menina fê disse...

a explosão dos melhores e mais nobres sentimentos!



seja sempre benvindo ao degusta!
bjão da fê =D

Carolina Diniz disse...

Que legal seu poema!!!

Eu adorei...
tô acompanhando

BJs

que venha o próximo!

Volúpia disse...

Nossa!

Este poema trás a idéia de um sexo selvagem, em que existe uma irracionalidade.. toda uma questão de instinto do homem, sabe?

Lembra um poudo de Sade quando diz "Minha mão instrumento do pecado
Em sua pele agora invade, roça, rasga, aperta, perturba a alma"

Seu poema é algo um pouco pertubador, forte demais.. como se quisesse digerir a pessoa em seu extremo, tomá-la por completo..com ânsia, com gana. Entende?


Mas está muito bom. Muito bem escrito. Diferente do que costumo normalmente ler.

Parabéns.

Muitas.. chupadinhas, chupadinhas..rs (é que tem um eco..!)

unno disse...

lindo, o teu poema...
vou acompanhar!
abraço

Anônimo disse...

Lindo teu blog...
Bem vindo aos momentos insanos.
Beijos